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Polícia prende integrantes de quadrilha levou R$ 3,6 milhões de casal de Campo Grande

3 Minutos de leitura
O serviço de inteligência e operação conjunta foi fundamental para chegar nos responsáveis pelo desvio dos criptoativos - Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com a Polícia Cívil de Mato Grosso do Sul, cumpriu dois mandados de busca e apreensão e prenderam integrantes de uma associação criminosa que levou aproximadamente R$ 3,6 milhões em criptoativos de um casal de Campo Grande.

A operação “Verbum Clavis” (palavra chave) prendeu membros da quadrilha em Osasco (SP) e Curitiba (PR).

Durante as investigações levantaram que os suspeitos prevaleceram da relação de confiança que estabeleceram com as vítimas, sendo que ao conseguir dados de acesso às contas aplicaram o golpe.

Assim que o casal acionou a polícia, a Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestro (Garras/MS) entrou em contato com o Núcleo de Operações com Criptoativos do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab/MJSP) que deram suporte tanto para rastrear os ativos quanto na identificação dos responsáveis.

O coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas (CiberLab), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Alesandro Barreto, explicou a atuação da equipe em crimes cibernéticos é fundamental para tentar chegar aos criminosos.

“É exatamente nesse contexto que o Ciberlab desempenha um papel crucial, oferecendo apoio às polícias judiciárias estaduais na identificação dos criptoativos utilizados pelos criminosos como parte integrante das atividades ilícitas”, disse.

A pena no Brasil para crimes cibernéticos no caso do furto qualificado pode variar de quatro a oito anos, conforme previsto no art. 155, do Código Penal (CP). Conforme o artigo 288, caso seja comprovado a associação criminosa, à pena aumenta para mais três anos.

Ciberlab
Dentro do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), atuam duas forças para crimes cibernéticos que são o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi).

Além de atuações como no caso do desvio de criptoativos, o Ciberlab monitora redes sociais para impedir possíveis ameaças às escolas.

O Ciberlab, desde 2021, atua em colaboração com a Embaixada dos Estados Unidos e com a Homeland Security Investigations, na questão da atuação de monitoramento das escolas no país.

Fonte: Correio do Estado

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